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Estado de Minas ARQUEOLOGIA

Anel descoberto na década de 1960 seria de Pôncio Pilatos

O artefato estava na região da Judeia, em Israel


postado em 29/11/2018 14:46 / atualizado em 29/11/2018 14:58

O anel de mais de dois mil anos foi descoberto na década de 1960 e, agora, cientistas encontraram a palavra Pilatos inscrita nele (foto: J. Rodman/C. Am/Reprodução)
O anel de mais de dois mil anos foi descoberto na década de 1960 e, agora, cientistas encontraram a palavra Pilatos inscrita nele (foto: J. Rodman/C. Am/Reprodução)

Cientistas israelenses conseguiram decifrar as inscrições de um milenar anel de bronze encontrado pelo arqueólogo Gideon Forster, da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, nos anos 1960 no deserto da Judeia. Eles descobriram o nome de Pôncio Pilatos, que era o governador da província romana da Judeia na época em que os textos bíblicos afirmam que ele ordenou a crucificação de Jesus Cristo. O curioso fato foi divulgado pelo jornal israelense Haaretz.

Os arqueólogos conseguiram ler as inscrições usando sistemas de limpeza e com a ajuda de uma técnica especial de fotos do artefato arqueológico.

A inscrição do anel representa a imagem de uma taça de vinho com uma palavra em grego traduzida como "Pilatos", que foi imediatamente ligada ao governador romano. Os pesquisadores indicaram que o uso do nome de Pilatos era muito raro naquela época.

"Não conheço nenhum outro Pilatos do período e o anel mostra que ele era uma pessoa de influência e riqueza", comenta Danny Schwartz, um dos responsáveis pela descoberta, em entrevista ao jornal.
O anel foi descoberto nas ruínas da fortaleza de Herodes(foto: G. Foerster/Reprodução)
O anel foi descoberto nas ruínas da fortaleza de Herodes (foto: G. Foerster/Reprodução)

A estimativa dos pesquisadores é que o anel tenha sido usado como uam espécie de carimbo. O artefato poderia pertencer tanto ao governador romano, como aos funcionários de sua administração.

O anel foi uma de milhares de peças encontradas na fortaleza do rei Herodes (73 a.C. a 4 a.C.) durante a escavação arqueológica liderada por Gideon Forster. O local da descoberta fica numa colina localizada a 12 km ao sul de Jerusalém, no deserto da Judeia. Em seu topo havia um palácio fortificado que, posteriormente, teria recebido os restos mortais do governador romano que julgou Jesus.

(com Agência Brasil)

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