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Estado de Minas AVIAÇÃO

Boeing decide suspender operações dos modelos 737 MAX

São 371 aeronaves desse tipo em todo o mundo


postado em 14/03/2019 09:28 / atualizado em 14/03/2019 09:36

(foto: Boeing/Divulgação)
(foto: Boeing/Divulgação)

Em comunicado divulgado na última quarta, dia 13 de março, a Boeing determinou a suspensão temporária das operações de toda a frota global das aeronaves 737 Max, o mesmo modelo que caiu no domingo (10) na Etiópia. Segundo a empresa americana, ainda assim existe "plena confiança" na seguranças dos aviões. Atualmente 371 aeronaves do modelo MAX estão funcionado em todo o mundo.

A Boeing afirma que a decisão foi tomada depois de consultar as autoridades de aviação nos Estados Unidos, especialmente a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e o Conselho Nacional de Segurança de Transporte, além seus clientes em todo o mundo.

"A Boeing determinou – por extrema cautela e para tranquilizar os passageiros sobre a segurança da aeronave – recomendar à FAA a suspensão temporária das operações de toda a frota global de 371 aeronaves 737 MAX", informa a empresa no comunicado.

Na manhã de quarta (13), a FAA determinou a suspensão todos os voos com o Boeing 737 MAX nos EUA. A medida vale tanto para o MAX 8 quanto para o MAX 9 , ambos produzidos pela fabricante americana. Também por meio de comunicado, a agência disse que tomou a decisão após encontrar semelhanças entre o acidente na Etiópia e a queda do voo da Lion Air Indonésia, no final do ano passado. Nos dois casos os aviões eram do modelo 737 MAX.

Dennis Muilenburg, diretor executivo da Boeing, reforça a decisão da empresa de parar a frota: "Estamos apoiando esta medida proativa por extrema cautela. A segurança é um valor central na Boeing desde que começamos a fabricar aviões e ela sempre será. Não há prioridade maior para nossa empresa e nossa indústria. Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente", diz o executivo no texto recém divulgado.

(com Agência Brasil)

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