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Estado de Minas VIAGEM

Vai viajar nas férias? Não esqueça os pets!

Especialista fala como lidar com os bichinhos


postado em 31/10/2018 13:26 / atualizado em 31/10/2018 13:21

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Com a proximidade do final de ano e das férias escolares, muitas famílias já preparam as viagens para o tão merecido descanso. Independente do destino escolhido, o período exige planejamento, especialmente quando envolve animais de estimação. Muitos tutores ficam em dúvida se vale a pena levar ou não o bichinho na viagem, principalmente quando se trata de roteiros internacionais, já que implica em uma grande mudança nos hábitos do pet.

De acordo com a médica veterinária Daniela Baccarin, da MSD Saúde Animal, as mudanças na rotina do animal devem ser bem planejadas para que não haja prejuízos. Tanto os pets que viajam com seus tutores, como os que ficam em hotéis ou com conhecidos, precisam ter à sua disposição um ambiente com estrutura e espaço adequados para recebê-los. A alimentação deve ser respeitada, bem como o horário das medicações, quando for o caso.

"É essencial que o pet esteja protegido contra doenças, já que as chances de ter contato com outros animais nessas circunstâncias são maiores. Portanto, a vacinação é primordial, bem como a adoção de medidas preventivas de longa duração contra pulgas e carrapatos", afirma a especialista. Para que a proteção seja efetiva, a recomendação é que o tutor consulte o veterinário e adote os cuidados com pelo menos uma semana de antecedência da viagem.

Além disso, é preciso certificar que o animal poderá manter alguns de seus hábitos diários, como a hora do passeio e de repouso. Isso porque, se o bichinho ficar o dia todo preso em um novo ambiente, poderá ficar deprimido. O inverso, que acontece quando o animal fica em um ambiente com muitos estímulos, pode lhe causar ansiedade. "Verifique se o cachorro ou gato terá uma rotina minimamente parecida com a que ele tem no seu dia a dia", aponta a médica veterinária.

Ainda segundo Daniela Baccarin, é preciso considerar o que é melhor para o animal de acordo com o perfil do pet. Gatos, por exemplo, têm mais dificuldade de se adaptar às mudanças na rotina, portanto, o mais indicado é deixá-los sob a responsabilidade de alguém que possa alimentá-los e interagir um pouco com eles na própria casa – ou em outro ambiente semelhante.

Já os cachorros têm mais facilidade de adaptação às mudanças, mas também exigem mais atenção e suporte do tutor (são mais dependentes). Viagens com muitos passeios programados e que exigem longas horas de voos podem não ser tão benéficas para a eles. Hotéis e cuidadores especializados podem ser uma boa opção, mas sempre pesquise por referências antes de contratá-los.

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