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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Apenas 15 universidades brasileiras entre as melhores do mundo

USP ainda é a instituição mais bem colocada do país


postado em 27/09/2018 09:30 / atualizado em 27/09/2018 09:34

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Uma notícia ruim para o ensino superior no Brasil: nosso país caiu no ranking de melhores universidades do mundo segundo a pesquisa divulgada na quarta, dia 26 de setembro, pela publicação britânica Times Higher Education (THE), e que é realizada em parceria coma  Elsiever. Apenas 15 instituições brasileiras de ensino superior aparecem na lista das mil melhores do mundo – seis a menos do que no ranking do ano passado, quando eram 21. Em 2016, o número de universidades era ainda maior, chegando a 27.

A mais bem colocada, pelo segundo ano consecutivo, é a Universidade de São Paulo (USP), que se encontra no grupo de 251 a 300 – a partir da 200ª colocação, as instituições são agrupadas em blocos de 50. A USP, segundo o estudo, apresentou melhora em itens como: ambiente de ensino, impacto das citações e perspectiva internacional. Em seguida vem a Universidade de Campinas (Unicamp), que está entre as 401 e 500 melhores.

A Universidade Federal da Bahia (UFBa), que não aparecia entre as mil em 2017 e passou a integrar o quadro. Entre as instituições que perderam colocação está a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

As universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Sul (UFRS) e de São Paulo (Unifesp) se encontram, todas, entre as 601 e 800 melhores do ranking da Times Higher Education. A Universidade de Brasília (UnB) aparece no grupo de 801 a mil instituições.

A lista de melhores instituições de ensino superior do mundo continua sendo liderada pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, seguida pela Universidade de Cambridge, também britânica. Em terceiro aparece a Stanford, dos Estados Unidos. A Universidade de Yale, também americana, é a única novata no top 10, alcançando o oitavo lugar. Enquanto isso, a ETH Zurich, da Suíça, saiu do grupo de elite, caindo do 10º para o 11º lugar.

A pesquisa divulgada pela Times Higher Education leva em conta fatores como: qualidade de ensino, número de publicações, citações, qualidade em pesquisa, número de patentes, nível de internacionalização e grau de titulação dos professores, entre outros fatores.

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