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Estado de Minas POLÊMICA

Dossiê do governo americano diz que Hitler era gay

O ditador alemão teria até um caso com seu vice


postado em 10/10/2018 12:45 / atualizado em 10/10/2018 13:17

Joachim von Ribbentrop, Rudolf Hess (centro) e Adolf Hitler no parlamento (reichstag) alemão na época do governo nazista(foto: Adolfhitlerbestpictures.blogspot.com/Reprodução)
Joachim von Ribbentrop, Rudolf Hess (centro) e Adolf Hitler no parlamento (reichstag) alemão na época do governo nazista (foto: Adolfhitlerbestpictures.blogspot.com/Reprodução)

O ex-ditador nazista Adolf Hitler tinha uma "tendência homossexual" e passou vários anos vivendo em num albergue gay na Áustria, de acordo com um dossiê elaborado durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) pelo Escritório de Serviços Estratégicos, antecessor da Agência Central de Inteligência (CIA), dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo tabloide britânico Daily Mail.

O relatório do serviço de inteligência possui 70 páginas e é datado de 1943. Ele foi apresentado ao então presidente Franklin D. Roosevelt. No documento, Hitler é considerado "homossexual e heterossexual". Além disso, o responsável pelo holocausto judeu seria "sexualmente atraído" por seu "vice" Rudolf Hess (tinha o cargo de delegado do Führer) e foi apontado pelos americanos como um "conhecido travesti".

Segundo o Daily Mail, o texto foi elaborado pelo antropólogo Henry Field, membro da unidade de inteligência especial da Casa Branca (em Washington). Ele estava encarregado de vasculhar todas as informações possíveis sobre o alto escalão alemão, incluindo o próprio ditador.

Com isso, o relatório da CIA virou uam espécie de "esboço biográfico" de Hitler, abrangendo tudo, desde sua infância na Áustria e educação até a dieta vegetariana que seguia, a música favorita e a "técnica de fazer discursos".

O documento, claro, também incluía uma análise sobre a sexualidade do líder nazista, especialmente quando era pintor por volta dos 20 anos de idade.

Não é segredo para ninguém que Adolf Hitler viveu num albergue para homens na rua Meldemannstrasse, do distrito Brigittenau, em Viena, de 1910 a 1913. Na época, o pretendente a artista estava desempregado e só deixou o dormitório para se mudar para a Alemanha, depois de receber uma herança do pai (Aloys "Schicklgruber" Hitler).

O Daily Mail mostra que os arquivos do Escritório de Serviços Estratégicos afirmam que o albergue tinha "a reputação de ser um lugar onde homens idosos iam em busca de jovens para prazeres homossexuais".

As informações sobre a sexualidade do ditador alemão foram fornecidas ao governo americano pelo empresário alemão Ernst Sedgwick Hanfstaengl, naturalizado americano, que tinha sido amigo íntimo e confidente de Hitler durante os anos 1920 e 1930.

Quando virou "inimigo" caiu de Hitler e da liderança nazista, Hanfstaengl fugiu para a Grã-Bretanha e, em seguida, viajou para os EUA e começou a trabalhar para o presidente Roosevelt fornecendo informações sobre o alto escalão da Alemanha.

O relatório afirma ainda que a "afinidade" de Hitler com Rudolf Hess se fortaleceu e "possivelmente teria partideo para o sexual" depois que os dois foram presos na década de 1920, informa o tabloide britânico.

O dossiê americano chega a dizer que o apelido de Hess entre os membros homossexuais do partido nazista era "Fräulein [senhorita] Anna" e que chegou a assistir bailes vestido com trajes femininos.

Em relação a Hitler, o antropólogo Henry Field descreve o líder nazista como um homem sadomasoquista e de vida sexual "dúbia". "Ele é tanto homossexual quanto hétero; socialista e nacionalista fervoroso; homem e mulher", diz o membro da Casa Branca, citado pelo Daily Mail.

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