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Estado de Minas ALERTA

Segundo a ONU, febre amarela ainda preocupa nas Américas

Brasil é um dos países com risco de novos surtos


postado em 14/12/2018 10:27 / atualizado em 14/12/2018 10:32

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Segundo boletim epidemiológico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), com dados fechados em 7 de dezembro, cinco países das Américas têm casos confirmados de febre amarela desde março deste ano: Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa e Peru. No caso do Brasil, o informe destaca que, nos últimos três anos, houve uma expansão da área de transmissão do vírus causador da doença. Conforme a Opas, nosso país tem um padrão sazonal, com maior transmissão entre dezembro e maio. "Porém, as epizootias [mortes de macacos] notificadas ao longo de 2018 mostraram que a circulação do vírus da febre amarela continuou durante o período de baixa transmissão [junho a novembro]", diz a organização em matéria publicada no site da ONU Brasil.

Para a entidade, a situação do nosso país é preocupante, já que indica que o risco de transmissão para humanos não vacinados persiste. O Ministério da Saúde, inclusive, já fez esse alerta para a população no mês de novembro.

Vale lembrar que a febre amarela é uma doença viral grave transmitida por mosquitos infectados – dos gêneros Haemagogus e Sabethes, nas áreas de mata, e pelo Aedes aegypti, em centros urbanos. "A Opas incentiva todos os seus estados-membros com áreas de risco de transmissão a continuar os esforços para imunizar as populações em risco e tomar as medidas necessárias para manter os viajantes informados", ressalta a entidade.

Prevenção

A medida mais importante para prevenir a febre amarela é a imunização. Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com as vacinas em dia e se proteger de picadas de mosquitos. Apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Efeitos secundários graves são extremamente raros, de acordo coma  Opas.

Pessoas com contraindicações para a vacina contra a febre amarela (crianças abaixo de 9 meses, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas com hipersensibilidade grave à proteína do ovo e imunodeficiência grave) ou com mais de 60 anos devem consultar seu profissional de saúde para avaliação cuidadosa de risco-benefício.

(com portal da ONU BR)

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